Cid Moreira morreu no Rio de Janeiro aos 97 anos nesta manhã de quinta-feira, 3. De acordo com informações da Rede Globo, ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, onde tratava de uma pneumonia. Reconhecido por sua longa carreira como apresentador de telejornal, Cid foi uma das principais figuras do Jornal Nacional, marcando presença na televisão brasileira por décadas.
O jornalista iniciou a carreira na rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.
Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi lá que, entre 1951 e 1956, começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”, na TV Rio.
Sua estreia como locutor de noticiários aconteceu em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, da TV Rio, o que marcou o início de sua carreira no jornalismo televisivo. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental, consolidando sua presença na televisão. Ocupando a bancada do Jornal Nacional por quase três décadas, Cid Moreira se tornou uma referência no jornalismo, sendo reconhecido por sua postura séria e profissional. Seu trabalho no noticiário noturno o consolidado como um dos maiores nomes da televisão brasileira.
Além de sua carreira no jornalismo, Cid Moreira também gravou a Bíblia em áudio, projeto que se tornou popular no Brasil, atingindo um público amplo. Ele deixa um legado significativo na mídia brasileira e um impacto duradouro na profissão de jornalista.