A cidade de Santa Luzia, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, capital mineira, voltou a exigir que profissionais de saúde pública passem a usar máscaras de proteção. A decisão acata parcialmente a recomendação feita pelo Comitê Operacional de Enfrentamento a COVID-19 (COESL) após constatação de que os casos doença aumentaram em 306,66% na cidade.
Na contramão do que afirmou a nota técnica revelada pelo jornal “Estado de Minas” na última quinta-feira, 2, a secretária municipal de saúde do município, Nádia Cristina Dias, pontuou que apenas os funcionários dos hospitais e postos de saúde serão incluídos na lista de pessoas obrigadas ao uso da proteção facial.
"Não vamos obrigar o setor privado nem os pacientes. Se uma pessoa com síndrome gripal aparecer para ser atendida - sintoma típico da COVID-19 - vamos ofertar uma máscara. Mas, se não quiser, não podemos obrigá-la, portanto, ela será atendida. É um absurdo, mas mesmo sem máscara vamos atender. A medida é sobretudo para não perdermos os nossos profissionais de saúde" Nádia Cristina Dias Secretária de Saúde de Santa Luzia
O relatório do COESL demonstrou que na cidade em tela, o número de pessoas acometidas pela COVID-19 saltou de 30 entre 1 e 15 de outubro, para 122 entre 16 e 27 do mesmo mês. De acordo com o comitê, os casos notificados com suspeitos também aumentaram quando observado o mesmo período, passam de 260 para 426.
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Mesmo com os dados alarmantes, a prefeitura de Santa Luzia emitiu apenas recomendação para o uso de máscaras. O documento elenca pessoas que apresentem sintomas ou que possam ter contato com pessoas sintomáticas, não vacinados contra Covid-19 ou com esquema de vacinação incompleto, pacientes imunossuprimidos, gestantes, idosos e com demais comorbidades como aqueles que devem utilizar a EPI, no entanto, de maneira não obrigatória.
Se você ainda não se vacinou ou não completou o esquema de vacinação contra a COVID-19, procure uma unidade de saúde mais próxima de sua residência.