Durante a 6ª Reunião realizada na tarde desta sexta-feira,19, pela Diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, os 5 diretores votaram a favor da manutenção da proibição, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda do dispositivo eletivo vape.
DEPOIMENTOS
Oswaldo Cruz, Mario Santos, “não há no mundo evidências suficiente que aponte que o cigarro eletrônico reduz dano”. “O que é conhecido é que esses dispositivos produzem vários problemas de saúde, Há evidência que os níveis de nicotina encontrados em usuários do vape equivale ao consumo d 20 cigarros convencionais por dia, de acordo com análise do Instituto do Coração do Hospital de Clínicas”
Antonio Barra, “Não há absolutamente, no cenário internacional, nenhum país em que essa discussão seja pacífica, tranquila e sedimentada, não há. As autoridades, em especial as de saúde, estão tendo que lidar com desafios de coibir danos dias após dia”
ENTENDA
O Brasil proíbe produção e venda de cigarros eletrônicos no país desde 2009, com a resolução n° 46/2009. Em 2019, a Anvisa iniciou um processo de revisitação da norma para definir se o tema deveria ou não ser regulamentado.
Em 2022, a Anvisa aprovou, por unanimidade, a proibição dos dispositivos eletrônicos no Brasil e a adoção de medidas para melhorar a fiscalização para coibir o comércio irregular, e conscientizar a população sobre o risco desse dispositivo.