No último dois de novembro dia dos finados, A tia do João Pedro Soares que morreu aos nove meses após ficar internado com problemas cardíacos e insuficiência renal, foi visitar o túmulo, no cemitério Vila Esperança, em Magé, Rio de Janeiro, e encontrou a sepultura violada e quebrada.
O corpo do bebê foi roubado e retirado com o caixão por um buraco feito entre a tampa e a base da sepultura. A Prefeitura de Magé anunciou a abertura de uma sindicância interna para investigar as circunstâncias da violação ocorrida no Cemitério de Vila Esperança.
Em nota, a administração informou que o coordenador do cemitério foi afastado e que está em andamento um processo para conceder a administração dos cemitérios da cidade à iniciativa privada, com o objetivo de melhorar a segurança e a manutenção dos locais.
O avô de João, Sebastião Luiz Soares, relata que a família está desolada com o ocorrido. O jazigo, segundo ele, era familiar e continha os restos mortais de outro parente, que foram deixados intactos. “Queremos Justiça e queremos saber onde está o corpo do João Pedro”, disse.
O Cemitério de Vila Esperança ocupa uma área extensa e possui um portão de entrada, muros laterais e, supostamente, a vigilância de um segurança. No entanto, a violação ocorreu sem que nenhum responsável fosse identificado.
“O caixão, o corpinho do meu neto, tudo sumiu. Nossa família sofreu duas vezes”, desabafou o avô, enfatizando a urgência por respostas.
O crime de subtração de cadáver, que está sendo investigado, pode resultar em pena de um a três anos de prisão para os culpados.