Stefanía Villamizar González, de 10 anos, morreu infectada por uma ameba comedora de cérebro, após mergulhar em uma piscina no hotel em que a família estava hospedada na Colômbia.
Os sintomas começaram a aparecer dois dias após o mergulho, o primeiro diagnóstico foi uma simples infecção dos ouvidos. Mas ao longo dos meses o estado de saúde da criança só se agravava e a família retornou aos hospitais diversas vezes.
A luta pela vida teve fim no dia, 24 de julho, quando a criança veio a óbito. A família ainda buscava a causa do sofrimento da menina, dentre tantos diagnósticos de infecção, meningite dentre outros em nenhum deles a família considerou o correto.
O diagnóstico só teve o seu desfecho correto após o Instituto Nacional de Saúde da Colômbia concluir que Stefanía morreu por uma encefalite, provocada pela ameba conhecida como “comedora de cérebros”.
A Naegleria fowleri realiza a infecção quando a água que contém a ameba entra no corpo pelo nariz.
Quando a ameba sobe pelo nariz até o cérebro, ela destrói o tecido cerebral e causa uma infecção chamada meningoencefalite amebiana primária (MAP), que geralmente é fatal. A taxa de mortalidade relatada pela agência dos Estados Unidos é superior a 97%.