Desafios na mobilização contra o sarampo no Rio de Janeiro
Redação DM
Publicado em 24 de março de 2025 às 11:11 | Atualizado há 4 semanas
Ação estratégica para conter surto
O Rio de Janeiro inicia nesta semana uma campanha estratégica para combater o sarampo, mobilizando recursos e infraestrutura para garantir a imunização de sua população. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) organizou postos de vacinação em locais de alta circulação, como o Terminal Gentileza e o Aeroporto Santos Dumont, buscando alcançar o maior número possível de pessoas.
Esforço conjunto contra a doença
Apesar de não ter registrado casos em 2025, a cidade do Rio de Janeiro não está imune à ameaça do sarampo, especialmente após a confirmação de dois casos na Baixada Fluminense. A ação liderada pela SMS é vista como um esforço preventivo essencial para evitar que a doença se espalhe novamente. Nessa iniciativa, a colaboração entre secretarias e o Ministério da Saúde tem sido fundamental.
Foco na vacinação
A campanha prioriza pessoas de 18 a 59 anos que ainda não completaram seu esquema vacinal, além de assegurar que crianças e adolescentes estejam protegidos desde cedo. A vacina está disponível em 239 unidades de Atenção Primária no município, além do Super Centro Carioca de Vacinação, que oferece horários estendidos para facilitar o acesso da população.
Reforço em São João de Meriti
Em São João de Meriti, onde os casos foram registrados, uma mobilização especial foi realizada, com equipes de saúde dedicadas à busca ativa de possíveis infectados. A prioridade foi vacinar todas as pessoas entre 9 meses e 59 anos que ainda não tinham sido imunizadas, reforçando a importância de manter a vigilância epidemiológica e a imunização em dia.
Importância da tríplice viral
O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, ressalta a confiança na vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Ele destaca que, embora o sarampo tenha sido erradicado no passado, surtos pontuais ainda podem ocorrer, tornando a vacinação contínua um elemento crucial na proteção da saúde pública.
A mobilização no Rio de Janeiro representa um modelo de ação proativa na saúde pública, que pode servir de exemplo para outras regiões do país enfrentarem surtos semelhantes.