21 de setembro é o Dia Internacional do Alzheimer, uma doença que atinge um número crescente de pessoas e afeta memória e raciocínio. Atualmente, mais de 55 milhões de pessoas sofrem de demência no mundo e, no Brasil, há cerca de 1,2 milhão de afetados, com 100 mil novos casos por ano.
Avanços recentes sobre o Alzheimer incluem:
Diagnóstico pelo sangue: Cientistas descobriram que o Alzheimer é caracterizado pelo acúmulo da proteína beta-amiloide e posteriormente pela proteína TAU. Agora, é possível fazer diagnósticos mais precisos usando exames que detectam essas proteínas, inclusive através de testes de sangue. O Grupo Fleury trouxe para o Brasil o PrecivityAD2, um teste que indica a presença de placas amiloides no cérebro.
Novos remédios: Após duas décadas sem grandes avanços em tratamentos, surgiu o medicamento aducanumabe nos EUA. Outras medicações, como o lecanemabe e o donanemabe, mostraram potencial em estudos, atrasando a progressão da doença. Esses remédios atuam sobre as proteínas tóxicas no cérebro e podem retardar o avanço dos sintomas.
Nova compreensão da doença: Uma pesquisa entre Reino Unido e Bélgica revelou mais detalhes de como o Alzheimer atua nos neurônios. As proteínas anormais acumuladas no cérebro foram associadas à "necroptose", um tipo de morte celular. Esse entendimento pode levar a novas abordagens de tratamento no futuro.