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Elon Musk e sua legião de filhos: um olhar crítico sobre a paternidade do bilionário

Redação DM

Publicado em 18 de abril de 2025 às 18:41 | Atualizado há 14 horas

Elon Musk, o bilionário fundador da Tesla e SpaceX, está novamente nas manchetes devido a um recente escândalo envolvendo a influencer Ashley St. Clair. O Wall Street Journal revelou que Musk estaria, supostamente, tentando esconder sua paternidade de um de seus filhos, oferecendo US$ 15 milhões em troca de silêncio. Essa abordagem levanta questões sobre como a figura pública é capaz de moldar sua imagem pessoal enquanto perpetua uma narrativa de paternidade complicada.

Paternidade sob controle

A oferta de Musk a St. Clair para não colocar seu nome na certidão de nascimento do filho foi justificada por ele como uma medida de proteção pessoal. Musk, que já expressou seu medo de ser alvo de ameaças, argumenta que sua notoriedade o coloca em uma situação vulnerável. No entanto, essa lógica pode parecer uma tentativa de se distanciar das responsabilidades que vêm com a paternidade, especialmente considerando seu histórico de filhos.

Com 14 filhos, Musk desenvolveu um estilo de vida que muitos chamam de ‘drama do harém’. Ele se refere a seus filhos como uma ‘legião’, o que sugere uma visão utilitária da paternidade, na qual cada criança poderia servir a um propósito maior, possivelmente ligado à sua visão de futuro em Marte. Isso levanta a questão: até que ponto o desejo de Musk de aumentar a prole está ligado à sua preocupação com a queda da natalidade em um mundo já superpovoado?

Recrutamento de mães

Além disso, o método que Musk utiliza para ‘recrutar’ mães para seus filhos, muitas vezes através de mensagens diretas nas redes sociais, é também um ponto de discussão. Essa abordagem, que pode ser vista como banalização da paternidade, reflete uma desconexão entre suas ações e as implicações emocionais que a paternidade traz. Com o auxílio de seu assistente Jared Birchall, Musk parece estar gerenciando sua vida familiar como um projeto corporativo, algo que inevitavelmente gera repercussões éticas e sociais.

Musk, que já expôs sua visão de futuro em várias plataformas, parece estar mais focado em deixar um legado genético do que em cultivar relações significativas com os filhos. A busca por uma legião de herdeiros não apenas levanta questões sobre suas intenções, mas também sobre o que realmente significa ser pai em um mundo onde as relações pessoais são cada vez mais complexas.


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