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O Brasil está enfrentando uma epidemia de dengue em 2024. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o número de casos registrados nas quatro primeiras semanas do ano já é mais que o triplo do mesmo período em 2023. A estimativa é que o país possa registrar até 5 milhões de casos da doença este ano.
A epidemia é resultado de uma combinação de fatores, como o calor intenso, o grande volume de chuvas e o ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue. Esses sorotipos são mais agressivos e podem causar formas graves da doença, como a dengue hemorrágica.
As regiões mais afetadas pela epidemia são o Sudeste, principalmente Minas Gerais e Espírito Santo, e o Sul, com ênfase no Paraná. No entanto, todos os estados brasileiros estão em alerta.
Sintomas da dengue
Os sintomas da dengue são febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, dores nas articulações, dor atrás dos olhos, náuseas e vômitos. Em casos graves, a doença pode causar hemorragias, queda da pressão arterial e choque.
Tratamento da dengue
O tratamento para a dengue é feito com repouso, hidratação e medicamentos para aliviar os sintomas. Em casos graves, pode ser necessário internação hospitalar.
Prevenção da dengue
Para prevenir a dengue, é importante eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O mosquito se reproduz em água parada, por isso é importante manter os quintais limpos, sem acúmulo de água.
Além disso, é importante usar repelentes e roupas longas para se proteger das picadas do mosquito.
Sorostipos do vírus da dengue
Segundo dados do Ministério da Saúde, os sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue estão circulando no Brasil em 2024. Esses sorotipos são mais agressivos e podem causar formas graves da doença, como a dengue hemorrágica.
Fatores que contribuem para o aumento dos casos de dengue
Os principais fatores que contribuem para o aumento dos casos de dengue no Brasil são:
O clima tropical: o Brasil é um país tropical, com temperaturas e umidade elevadas, que são propícias à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
O aumento das chuvas: as chuvas frequentes contribuem para o acúmulo de água parada, que é o local onde o mosquito se reproduz.
A queda da imunidade da população: a população brasileira está cada vez mais exposta ao vírus da dengue, o que pode levar a uma queda da imunidade.
Medidas tomadas pelo governo para combater a epidemia de dengue
O governo federal, em parceria com os governos estaduais e municipais, está tomando uma série de medidas para combater a epidemia de dengue, incluindo:
Campanhas de conscientização: o governo está promovendo campanhas de conscientização sobre a importância da prevenção da dengue, como a eliminação de criadouros do mosquito.
Ações de controle do mosquito: o governo está realizando ações de controle do mosquito, como a distribuição de inseticidas e a aplicação de larvicidas.
Vacina contra a dengue: A vacina contra a dengue chegou ao Brasil em janeiro de 2024, após ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. A vacina, chamada Dengvaxia, é produzida pelo laboratório Takeda Pharma e é indicada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
A primeira remessa de doses da vacina chegou ao Brasil no dia 25 de janeiro de 2024. O Ministério da Saúde anunciou que a vacina seria distribuída para 521 municípios em 16 estados e no Distrito Federal. Esses municípios foram selecionados com base em critérios como alta transmissão da dengue nos últimos anos, população residente igual ou maior a 100 mil habitantes e altas taxas de casos nos últimos meses.
A vacinação contra a dengue começou no dia 28 de janeiro de 2024. A primeira dose deve ser aplicada em duas etapas, com intervalo de seis meses entre elas. O Ministério da Saúde estima que a vacinação de todos os municípios selecionados deve ser concluída até o final de 2024.
