Esforço coletivo no Rio de Janeiro visa erradicar ameaça do sarampo

Mobilização estratégica em locais de grande circulação

O Rio de Janeiro iniciou uma nova ofensiva para conter o avanço do sarampo. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) começou a disponibilizar a vacina em pontos estratégicos da cidade, visando atingir o máximo de pessoas possível. Locais como o Terminal Gentileza e o Aeroporto Santos Dumont, que são conhecidos pelo intenso fluxo de passageiros, agora têm postos de vacinação das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira.

Prevenção intensificada contra possível surto

Apesar de a capital ainda não ter registrado casos em 2025, a mobilização ocorre como uma medida preventiva, sobretudo após relatos de casos confirmados em cidades próximas, como São João de Meriti. A estratégia é imunizar adultos entre 18 e 59 anos que não completaram o esquema vacinal e jovens de até 29 anos que necessitem da segunda dose.

Campanhas e esforços no estado do Rio

No último sábado, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) uniu forças com o Ministério da Saúde para uma campanha intensiva em São João de Meriti. A ação incluiu a busca ativa por casos suspeitos e a administração de vacinas casa a casa. Essa operação contou com cerca de 40 equipes que aplicaram duas mil doses nas proximidades dos casos confirmados.

Importância da tríplice viral

A campanha destaca a eficácia da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Com um histórico de mais de 30 anos, a vacina é vista como uma ferramenta segura e essencial para manter a saúde pública. O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, destacou a importância das ações conjuntas para garantir a segurança nacional contra uma doença erradicada, mas que ainda requer vigilância.

Educação e capacitação dos profissionais de saúde

Além das campanhas de vacinação, a capacitação dos profissionais de saúde tem sido uma prioridade. A Secretaria de Estado de Saúde realizou treinamentos para preparar os agentes na identificação de casos suspeitos e na utilização de tecnologias para registrar a vacinação. Essa abordagem visa não apenas tratar, mas também prevenir a disseminação do sarampo.