Um homem que exercia a profissão de veterinário sem a devida permissão legal foi indiciado pela Polícia Civil do Amapá, através da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (DEMA), pelo crime de maus-tratos aos animais.
Conduzindo as investigações, a delegada Lívia Pontes afirmou que o indivíduo em questão, que atuava como veterinário sem a devida formação acadêmica, realizava procedimentos cirúrgicos em animais, causando lesões nos mesmos. Como resultado, ele foi indiciado pelo crime de maus-tratos aos animais pela Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (DEMA), da Polícia Civil do Amapá.
Uma testemunha relatou que o homem, durante uma de suas práticas ilegais, costurou um gato utilizando uma linha de pesca como material.
A delegada também informou que outra testemunha relatou que sua cadela estava apresentando sangramento na urina e entrou em contato com o indiciado, que fazia atendimento em domicílio. Depois de uma avaliação superficial, o falso veterinário disse que a cadela precisaria passar por uma cirurgia para retirada do útero, conforme com o diagnóstico feito por ele.
Após o procedimento, animal que sangramento na urina e sintomas constantes de náusea.
A delegada acrescentou que, quando o estado de saúde da cadela continuou a piorar, a testemunha buscou ajuda de outro profissional e descobriu que o indiciado não era, de fato, um veterinário.
Durante o interrogatório, o acusado confessou parcialmente as acusações e alegou que atuava como auxiliar veterinário, mas que fazia procedimentos cirúrgicos sem ter habilitação técnica para isso.
O inquérito policial já foi finalizado e levado à Justiça para os devidos procedimentos legais.