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Gayer é condenado a pagar R$80 mil por fazer campanha para Bolsonaro em empresas

Em suas redes sociais, o deputado chamou a procuradora de “petista histérica” e conta que não aceitou acordo para se retratar

Foto: Reprodução Foto: Reprodução

O deputado federal Gustavo Gayer (PL) contou em seu perfil no X (antigo Twitter) que foi condenado em R$ 80 mil pelo Tribunal Regional do Trabalho de Goiás (TRT-GO) por fazer campanha para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.

No entanto, segundo ele, estaria apenas falando a respeito dos planos de governo de Bolsonaro (PL) e Lula (PT), durante a campanha de 2022, em empresas. Gayer mencionou que a ação foi proposta por uma “procuradora petista histérica”.

“Fui até as empresas e expliquei o plano de governo que se poderia esperar desses dois candidatos. Inclusive, foi um bate-papo, quem não quisesse participar, que não participava, não era obrigado”, argumenta em vídeo publicado nesta terça-feira, 26.

“Pois uma procuradora, aqui do meu Estado, uma daquelas petistas histéricas, aceitou uma denúncia de internet que simplesmente dizia que eu estava aliciando trabalhadores”, emendou.

Gayer comentou que um acordo foi proposto, mas ele não aceitou. No termo, ele teria que publicar nas redes sociais uma retratação, além de ficar proibido de visitar empresas. “Eu não aceitei, porque eu sei que eu não fiz nada errado, eu não pedi voto para o Bolsonaro, eu expliquei o plano de governo dos dois candidatos.”

O deputado federal afirma que a procuradora pediu R$ 800 mil, mas que o juiz deu apenas 10% na condenação. Ele também adianta que irá recorrer, pois “eles não conseguiram arrolar nenhuma testemunha” e “não têm nenhuma prova”.

“Mas se eu tiver que pagar, eu pago, porque eu sei que o que eu fiz foi certo. Eu não pedi voto para ninguém, eu consultei meus advogados, eu fiz tudo dentro da lei. Mas como eu disse, não existe mais lei, não existe mais Justiça”, finaliza.

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