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Gays são agredidos por barbeiro em shopping do RJ; vídeo

.Suspeito gravava as agressões físicas e verbais contra homossexuais dentro do estabelecimento comercial

Imagem ilustrativa da imagem Gays são agredidos por barbeiro em shopping do RJ; vídeo

Um barbeiro que trabalha em um shopping da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, gravou e publicou o momento em que abordou e agrediu homossexuais em um banheiro do estabelecimento. O suspeito publicou o momento em seu perfil no Instagram, que tem 12 mil seguidores.

Quando abordou, ele questionou o motivo de estar sendo observado pelo homem, e caso fosse homossexual, ele dava início às agressões físicas e verbais.

O Doutor em Comunicação, Christian Ganzotti, foi o responsável por denunciar e publicar as agressões - tampando o rosto para preservar a privacidade delas, e expor o barbeiro. No vídeo, o suspeito está no banheiro e quando um homem chega perto, ele questiona o motivo de estar sendo observado e começa a a bater e xingar a vítima, que sai correndo. Veja o vídeo abaixo:

Na sequência, ele grava a si mesmo e fala: "Rapaziada, o desfecho da história foi que ele correu pro lago, ali tem um chafarizinho, laguinho. Tentei jogar ele dentro do lago, não caiu, o cara era altão, tá lgado? E filho, só bati mesmo, Não deu para fazer mais nada. Mas a cara dele tá aí, pô, tá gravada. Eu vou pegar ele pô, para deixar de ser otário. Sabe por quê? Se é meu filho, pô, se é minha filha, tá ligado?".

Já em outro vídeo, um outro homem é gravado caído dentro de um elevador gritando por socorro. O suspeito, que se diverte com a situação e escreve na legenda: "Mais um manja, olha comé que nós deixa (sic)".

Na denúncia feita por meio da postagem, Ganzotti afirma que o homem fazia iscas para atrair homossexuais em banheiro público, criava uma situação para que eles o encarassem e desse início às agressões.

O comunicador sustenta que quando alguma pessoa se sente assediada em um banheiro, basta denunciar e não partir para a agressão.

"Por um mundo que as pessoas saibam interpretar textos. Ninguém tá dizendo que é certo fazer pegação em lugar público. Se alguém presenciar isso ou se sentir assediado num banheiro, basta denunciar pra algum segurança ou policial. A gente não tá no Velho Oeste. No caso do vídeo, é evidente que o cara fica esperando encararem ele, cria uma situação de abertura, e quando é encarado se diz assediado. Ele fez isso com o senhor no vídeo. Tá tudo mostrado e narrado pelo autor da violência. Ele literalmente sai da cabine pra espancar o senhor", afirma Ganzotti.

A barbearia em que o suspeito trabalhava se manifestou por meio de nota, e disse que repudia qualquer tipo de preconceito e/ou violência. "Após tomar ciência do caso ocorrido nas imediações do Shopping Downtown, o colaborador envolvido não faz mais parte da BarberChopp".

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que ainda não há denúncias com as características indicadas.

"A Polícia Civil solicita que possíveis vítimas procurem a unidade mais próxima ou acessem a Delegacia Online para registrar a ocorrência, a fim de que os casos sejam investigados e o autor, responsabilizado", afirma.

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