O guarda civil Henrique Marival de Sousa matou a tiros o secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira. O crime ocorreu na sede da Prefeitura de Osasco, em São Paulo, após uma reunião que anunciou alterações nas equipes de segurança pessoal do prefeito e da primeira-dama devido à nova gestão municipal.
Segundo relato de testemunha, Henrique ficou inconformado ao saber que deixaria o cargo na segurança da primeira-dama e retornaria aos quadros da Guarda Civil Municipal. Apesar de demonstrar insatisfação, o guarda civil não aparentava estar exaltado além do normal.
A reunião, que contou com a presença de 17 membros da GCM, foi conduzida por Adilson Moreira. Ao final, o secretário abriu espaço para conversas individuais. Henrique foi um dos últimos a ser atendido. Momentos após o encontro, disparos foram ouvidos, e o crime foi confirmado.
O autor do homicídio permaneceu trancado com a vítima por cerca de uma hora e meia, montando barricadas no local. Durante a ação, foram disparados pelo menos 10 tiros. A Polícia Civil apreendeu uma pistola Taurus calibre .40, dois carregadores, munições e um simulacro de arma, além do celular do autor.
Henrique Marival de Sousa, que integra a Guarda Civil desde 2015, foi detido no local. Conhecido como pessoa pacata, é casado e pai de uma filha. A motivação do crime, segundo a investigação inicial, estaria ligada a desavenças profissionais e pessoais.
Adilson Custódio Moreira, de 53 anos, trabalhava na Guarda Civil desde 1992. Ele desempenhou funções importantes na corporação, como a implantação do Canil da Guarda e a coordenação de projetos de reestruturação. Desde 2018, ocupava cargos de chefia na Secretaria de Segurança de Osasco, sendo promovido a secretário-adjunto em 2019.