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Devido à greve do Metrô, a cidade de São Paulo registrou o maior congestionamento de 2023 na manhã desta quinta-feira, 23. Além da greve, houve também a suspensão do rodízio de veículos, o que causou uma verdadeira dor de cabeça para os paulistanos.
De acordo com a Companhia de Engenharia e Tráfego (CET), um de seus monitoramentos registrou 275 km de vias engarrafadas às 9h na maior cidade do país.
Já o outro monitoramento da CET, mais amplo, registrou 846 km de congestionamento às 8h30 da manhã, o maior da série histórica.
A psicóloga aposentada Inês Castanho, moradora da Chácara Inglesa, Zona Sul de São Paulo, teve sorte e fugiu do engarrafamento. Conforme relatou ao Diário da Manhã, ela percorreu um trajeto onde não é região de metrô, e por isso o trânsito estava tranquilo.
"Gastei mais ou menos o tempo normal que gastaria. Nós viemos pela Avenida 23 de maio, depois na região do Ibirapuera pegamos a Rua Abílio Soares e ali havia um congestionamento, comum da região", afirma Inês.
A greve
Segundo o Sindicato dos Metroviários, a categoria reivindica o pagamento do abono, a revogação das demissões realizadas em 2019 por motivos de aposentadoria e outros desligamentos, além da solicitação de novas contratações.
Apesar de terem sugerido a possibilidade de realizar um dia de catraca livre como medida alternativa para não prejudicar a população, a proposta não foi aceita pelas autoridades devido a questões de segurança.
Em decorrência da greve, a Prefeitura suspendeu o rodízio de veículos na cidade. Dessa forma, estão temporariamente autorizados a circular carros e motos com placas terminadas em 7 e 8.
Pessoas que precisavam chegar ao trabalho, relataram que o preço da viagem nos aplicativos de corrida estavam valendo mais do que o dobro, devido à alta demanda de pessoas solicitando carros.
