A Polícia Federal prendeu na última semana, em Belo Horizonte, o sírio naturalizado brasileiro Mohamad Khir Abdulmajid. Ele é o principal suspeito de liderar uma rede de recrutamento para o grupo terrorista libanês Hezbollah no Brasil.
As investigações apontam que desde 2008 Mohamad vive na capital mineira, onde é dono de duas lojas de tabacaria no Mercado Central. No entanto, desde 2021 a PF vinha monitorando o suspeito sob a acusação de contrabando e lavagem de dinheiro.
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Segundo a polícia, Mohamad utilizava os estabelecimentos comerciais para lavar recursos obtidos ilegalmente e financiar atividades do Hezbollah. Ele também teria lutado ao lado do grupo terrorista na guerra civil da Síria.
De posse destas informações, a PF deflagrou na última semana a Operação Trapiche, quando prendeu Mohamad e outros três brasileiros. Eles são suspeitos de integrarem a rede de recrutamento montada pelo sírio no Brasil.
A investigação aponta que o grupo recrutava 'mercenários' para atuarem no Líbano sob ordens do Hezbollah. Havia também o risco destes recrutas cometendo possíveis ataques terroristas no Brasil, como contra comunidades judaicas.