Brasil

Intensifica-se a pressão sobre o núcleo 4: PGR reafirma acusações de desinformação e ataques virtuais

Redação DM

Publicado em 22 de março de 2025 às 01:51 | Atualizado há 4 semanas

PGR mantém foco em desinformação

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, está intensificando o cerco ao chamado Núcleo 4, grupo de acusados de integrar uma trama golpista durante o governo de Jair Bolsonaro. Na última sexta-feira (21), Gonet reafirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a necessidade de tornar réus aqueles supostamente envolvidos em ações de desinformação e ataques virtuais a autoridades.

Estratégias de defesa e a resposta do STF

Os advogados dos denunciados têm argumentado que o caso deveria ser analisado pelo plenário do STF, apontando ainda suposta parcialidade do relator Alexandre de Moraes e questionando a validade da delação premiada de Mauro Cid. No entanto, Moraes, que é o relator, solicitou ao ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, a marcação do julgamento. A decisão reforça o compromisso da Primeira Turma em conduzir o processo, composta por cinco ministros, garantindo a continuidade do procedimento jurídico.

Acusados e o núcleo da questão

Os sete denunciados do Núcleo 4 são apontados como responsáveis por disseminar notícias falsas referentes ao processo eleitoral e promover ataques digitais contra instituições brasileiras. Entre os acusados estão figuras como Ailton Gonçalves Moraes Barros, major da reserva do Exército, e Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal. O julgamento deste núcleo poderá influenciar significativamente a percepção pública sobre a integridade das instituições brasileiras.

Próximos passos e impacto político

O julgamento, marcado pela Primeira Turma do STF, não apenas determina o futuro jurídico dos acusados, mas também é um reflexo da tensão política pós-governo Bolsonaro. A decisão de aceitar a denúncia poderia transformar os acusados em réus, aprofundando a investigação sobre as atividades de desinformação durante o período eleitoral. Enquanto o país aguarda o desfecho, a ação da PGR reforça a mensagem de que ataques à democracia não passarão sem escrutínio.


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