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Jovens morreram asfixiados por monóxido de carbono dentro de BMW

Delegado diz está inclinado a pedir o indiciamento dos responsáveis pelas mudanças no veículo por homicídio culposo

Reprodução Reprodução

O laudo sobre as mortes dos quatro jovens encontrados dentro de uma BMW, em Balneário Camboriú, Santa Catarina, no dia 1º de janeiro deste ano, constatou que as vítimas morreram asfixiadas por monóxido de carbono. Os resultados foram divulgados pelos investigadores nesta sexta-feira, 12.

O caso que tinha uma linha de investigação por envenamento de uma substância altamente tóxica chegou a ser levantada. No entanto, durante as investigações e os exames feitos, a polícia constatou que o gás saiu pelo ar condicionado do carro, o qual tinha passado por três customizações.

O delegado responsável pelas investigações, Vicente Soares, afirmou durante a coletiva de imprensa em que os resultados foram divulgados, que os responsáveis por fazer as mudanças no veículo podem responder por homicídio culposo, o qual não há intenção de matar.

Delegado vai ouvir os responsáveis pelas mudanças no carro

Segundo Soares é preciso ouvir os mecânicos que fizeram as modificações no veículo. E que neste momento, a inclinação é para que os responsáveis por elas sejam indiciados pelo crime de homicídio culposo, mas é necessário aguardar a conclusão do inquérito policial.

Na ocasião foram encontrados os corpos de Gustavo Pereira Silveira Elias, de 24 anos, Karla Aparecida dos Santos, 19, Tiago de Lima Ribeiro, de 19 e o Nicolas Kovaleski, 16. Os quatro foram encontrados dentro do veículo estacionado em uma rodoviária da cidade, eles chegaram a ser socorridos, mas as mortes foram confirmadas no local.

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