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Julgamento de ex-policial penal que matou petista em Foz do Iguaçu entra na reta final

Ele é acusado pelo Ministério Público de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e perigo comum

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O julgamento do ex-policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, acusado de matar o guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda, entra na reta final nesta quinta-feira (13), em Curitiba. Ele é acusado pelo Ministério Público de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil (divergência política) e perigo comum (disparo de tiros em um ambiente com outras pessoas).

O crime ocorreu em julho de 2022 em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, mas o julgamento acontece no Tribunal do Júri da capital do estado.

Na manhã desta quinta, pouco antes das 10h, começaram os debates entre a acusação e a defesa, última etapa do julgamento antes da decisão do Conselho de Sentença, que é formado por sete jurados, quatro mulheres e três homens. Os nomes deles foram sorteados na abertura dos trabalhos, na terça-feira (11).

A expectativa das partes envolvidas no processo é que a sentença de Guaranho saia no início da tarde.

"Se o resultado do júri contrariar o que a defesa acredita ser justiça, e não vingança, com certeza a defesa vai atuar em meios recursais", antecipou um dos advogados de Guaranho, Eloi Dore, em entrevista à imprensa.

Antes do início do julgamento, em rápida declaração à imprensa, Guaranho afirmou que o que ocorreu foi uma fatalidade e negou que o crime tenha relação política. Ele prestou depoimento ao júri na noite de quarta-feira (12), respondendo a perguntas dos advogados de defesa e do júri, durante cerca de duas horas. Ele não quis responder a questionamentos dos representantes do Ministério Público.

No total, nove pessoas prestaram depoimento, presencialmente e remotamente.

Nesta quinta, os representantes do Ministério Público são os primeiros a falar, por até uma hora e meia. A acusação está sendo feita pelas promotoras de Justiça Roberta Franco Massa e Ticiane Louise Santana Pereira e pelo promotor de Justiça Lucas Cavini Leonardi.

O mesmo tempo depois é reservado para a defesa do réu. Depois, as promotoras de Justiça e os advogados podem voltar a conversar com os jurados por mais uma hora cada. Assim, o tempo máximo de debates será de duas horas e meia para cada uma das partes.

Ao final, os sete jurados se reúnem para decidir o caso. Caberá à juíza, Mychelle Pacheco Cintra Stadler, proferir a sentença.

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