Mãe e filha são suspeitas de terem sequestrado, matado e carbonizado o corpo da professora Vitória Romana Garça, 26 anos, no Rio de Janeiro. Paula Cestódio Vasconcelo foi presa e a adolescente, de 14 anos, apreendida. Conforme a Polícia Civil, Vitória era ex-namorada da acolescente.
A família de Vitória conta que foi contatada com uma exigência de resgate relacionada à mulher, após um suposto sequestro. Além disso, houve movimentação na conta bancária dela, conforme relatado pelas autoridades policiais. O desaparecimento da vítima foi comunicado à polícia na quinta-feira, dia 10.
Um colega da professora relatou que Vitória optou por se distanciar da garota, pois acreditava que a mãe dela estava explorando o relacionamento dela com a adolescente para obter vantagens financeiras.
Ainda conforme o colega, Vitória mencionou que a geladeira na residência de Paula frequentemente se encontrava desprovida de alimentos, e para oferecer auxílio, a professora adquiria cestas básicas e produtos para a família.
No dia do desaparecimento de Vitória, uma testemunha contou que Paula e seu irmão procuraram pela vítima em seu local de trabalho.
Quando questionada pelo amigo sobre o motivo da visita, Vitória explicou que Paula foi ao seu encontro para discutir o término do relacionamento da vítima com sua filha e solicitou que conversassem em um local que não fosse o ambiente de trabalho dela.
O amigo da vítima relatou às autoridades que sugeriu para Vitória a se encontrar com Paula em um lugar público, onde houvesse muitas pessoas.
O paradeiro da vítima doi identificado por uma equipe de inteligência no endereço da casa da adolescente, situada no bairro de Senador Camará. Foi então que o corpo de Vitória foi econtrado carbonizado na sexta-feira, 11.
No mesmo dia, por volta das 21h, Vitória visitou sua mãe e depois iria ao encontro de Paula, após isso, não foi mais vista. Nesse mesmo dia, várias transferências foram feitas do celular de Vitória para o irmão de Paula. O homem ainda não foi encontrado pela polícia.
As duas suspeitas foram pegas ao tentar fugir. De acordo com a polícia, a mãe da adolescente tinha um mandato de prisão pendente pelo crime de roubo qualificado. Sua prisão em flagrante foi alterada para prisão preventiva.