No momento em que as buscas pelo submarino que desapareceu durante a expedição ao Titanic no último domingo entram em uma fase crítica, equipes de resgate estão potencialmente próximas de solucionar o mistério, após a descoberta de possíveis destroços do submersível nesta quinta-feira. Médicos foram despachados para o local da operação, que, de acordo com a Guarda Costeira, ainda é considerada uma missão de resgate, apesar de o prazo final para as reservas de emergência de oxigênio ter expirado nesta manhã, às 7h (horário de Brasília).
De acordo com a CNN americana, uma equipe médica chegou ao local a bordo de um navio da Marinha canadense logo após a Guarda Costeira dos EUA anunciar a descoberta de destroços suspeitos. Reforços adicionais estão sendo mobilizados, incluindo uma câmera hiperbárica para auxiliar na pressão dos mergulhadores envolvidos nas buscas.
Até o momento, as autoridades não confirmaram se os destroços encontrados nesta quinta-feira pertencem ao submarino que desapareceu há quatro dias no Atlântico, com cinco passageiros a bordo. Uma coletiva de imprensa com a Guarda Costeira está programada para as 16h.
A Guarda Costeira dos EUA mantém uma perspectiva otimista, porém a situação está se tornando cada vez mais difícil para os passageiros do pequeno submersível pertencente à empresa privada OceanGate Expeditions. Suas reservas de emergência de oxigênio já se esgotaram.
O anúncio feito na quarta-feira de que aeronaves P-3 canadenses detectaram ruídos subaquáticos na área de busca aumentou as esperanças e forneceu orientação à equipe internacional de resgate marítimo enviada ao local. No entanto, o porta-voz da Guarda Costeira dos EUA, Capitão Jamie Frederick, informou aos repórteres que ainda não se sabe a origem desses ruídos.