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Milicianos provocam clima de terror no Rio de Janeiro

Atos considerados terroristas foram desencadeados após morte de um dos líderes da organização criminosa

Imagem ilustrativa da imagem Milicianos provocam clima de terror no Rio de Janeiro

O estado do Rio de Janeiro enfrenta um clima de terror desde a última segunda-feira, 23, a triste situação foi desencadeada após a morte do miliciano Matheus Silva Rezende, popularmente conhecido pela alcunha de “Teteu” e “Fastão”. Ele morreu após enfrentamento travado contra policiais civis que atuavam na comunidade “Três Pontes”, em Santa Cruz, zona oeste da capital.

Uma publicação feita pelas redes sociais dá conta de que a ordem para incendiar uma série de ônibus na capital fluminense, partiu da milícia comandada por “Luís Antônio da Silva Braga”, o “Zinho”. De acordo a mensagem exarada pelos criminosos, em retaliação ao ocorrido, os moradores da região deveriam deixar suas casas pois eles iriam “queimar a porra toda”.


		Milicianos provocam clima de terror no Rio de Janeiro
Reprodução Internet


A publicação dos milicianos sustenta que agentes da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro invadiram residências de alguns moradores, provocando destruição de bens. A chamada “tropa do zinho”, direcionou ofensas ao atual governador, Cláudio Castro (PL) e ao atual prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD) alegando que os políticos fariam vista grossa para a suposta atitude dos policiais.

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Até o presente momento de publicação desta matéria, um total de 36 ônibus já foram alvo dos “protestos” sendo incendiados, causando uma série de transtornos, especialmente aos moradores que nada tem a ver com o conflito e com as ações perpetradas pela milícia. Eduardo Paes afirmou em seu perfil no X que quem segue pagando a conta são os “trabalhadores”.


		Milicianos provocam clima de terror no Rio de Janeiro
Reprodução Internet


“Quando o sujeito além de bandido é burro. Milicianos na Zona Oeste queimam ônibus públicos pagos com dinheiro do povo para protestar contra operação policial. Quem paga é o povo trabalhador. E para piorar, tivemos que interromper serviços de transporte na Zona Oeste para que não queimem mais ônibus” Eduardo Paes (PSD) Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro

Em uma das ações de resposta aos fatos, a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro determinou a suspensão das aulas em mais de 45 escolas municipais localizadas nos bairros Vila Paciência, Antares, Cesarão, Três Pontes, Inhoaíba e Campo Grande, na tentativa de se evitar maiores transtornos aos moradores.

Paes afirmou ainda que é urgente a necessidade de ação contundente tanto do Governo do Estado quanto do Ministério da Justiça para coibir tais situações.

“Ou seja, únicos prejudicados: moradores das áreas que eles dizem proteger! Essa gente precisa de uma resposta muito firme das forças policiais! Como prefeito, apelo ao Governo do Estado e ao Ministério da Justiça para que atuem para impedir que fatos assim se repitam” Eduardo Paes (PSD) Prefeito da cidade do Rio de Janeiro

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