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Vitória Regina de Souza, uma jovem de 17 anos, foi brutalmente assassinada após desaparecer em 26 de fevereiro, em Cajamar, região metropolitana de São Paulo. Seu corpo foi encontrado em uma área de mata no município em 3 de março, apresentando sinais de tortura e quase decapitação.
Desaparecimento
Na noite de seu desaparecimento, Vitória retornava do trabalho em um restaurante no shopping de Cajamar. Ela percebeu que estava sendo seguida por um carro e enviou áudios a uma amiga relatando que dois homens suspeitos a abordaram enquanto ela esperava no ponto de ônibus. Durante a viagem de ônibus, os suspeitos sentaram-se próximos a ela. Após descer do coletivo, Vitória iniciou uma caminhada de 15 minutos até sua casa, localizada em uma área rural de Cajamar. Seu último contato foi uma mensagem tranquilizando a amiga: "Tá de boaça".
Investigação e Suspeitos
A Polícia Civil investiga sete pessoas relacionadas ao caso. Entre os suspeitos estão Gustavo Vinícius, ex-namorado de Vitória; um ficante da jovem; e um vizinho, proprietário do carro utilizado na abordagem. Este último fugiu após a descoberta do corpo, mas foi localizado e encaminhado à Delegacia de Franco da Rocha. A polícia solicitou a prisão preventiva de Gustavo Vinícius devido a inconsistências em seu depoimento, mas o pedido foi negado pela Justiça.
Veículo Envolvido
O Toyota Corolla utilizado na abordagem tornou-se peça-chave na investigação. O veículo foi encontrado e periciado, sendo identificado um fio de cabelo feminino em seu interior, encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para análise. A polícia acredita que o vizinho de Vitória era o proprietário do veículo e que ele teria emprestado o carro para Gustavo Vinícius. Não há confirmação da presença do ex-namorado no carro na noite do crime.
Descobertas Recentes
Em 7 de março, o delegado responsável pelo caso revelou que Vitória foi morta a mando de um homem chamado Daniel, que mantinha um relacionamento com o ex-namorado da jovem. Daniel teria ordenado a execução de Vitória.
O corpo de Vitória foi encontrado sem roupas, com sinais de tortura, cabeça raspada, afundamento de crânio e quase decapitação. A polícia investiga a possível ligação do crime com o Primeiro Comando da Capital (PCC), devido às características da execução.
O caso continua sob investigação, e a polícia trabalha para esclarecer todos os detalhes e responsabilizar os envolvidos.
