Em 4 de dezembro, a Polícia Civil prendeu Maria Cunha Vieira, de 59 anos, condenada pelo homicídio qualificado do marido, Nilton Miguel Vieira, morto a tiros em 13 de fevereiro de 2010, enquanto seguia para o trabalho.
Investigações apontaram que Maria planejou o crime com o amante, Denilson, que contratou dois homens para executar o assassinato. A negociação, incluindo detalhes e valores, foi feita em um bar no bairro de Santa Margarida. Denilson confessou o crime após ser preso, informando que os executores receberam R$ 4 mil pelo serviço. Ele e Maria teriam comemorado o sucesso do plano no mesmo local onde o planejaram.
Após o crime, o comportamento de Maria chamou atenção de familiares. Ela demonstrou frieza, evitou comparecer ao velório e enterro do marido e tentou incriminar terceiros. Durante as investigações, levantou falsas suspeitas sobre um ex-amante, que chegou a ser preso injustamente por um mês até comprovar sua inocência, além de acusar os próprios filhos. Em um boletim de ocorrência, chegou a afirmar que um dos filhos planejava sua morte da mesma forma que o pai.
Após a condenação, Maria fugiu com o atual companheiro e permaneceu foragida por anos. Ela foi encontrada e presa na Zona Oeste do Rio de Janeiro.