Júlia Andrade Cathermol Pimenta namorada do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, principal suspeita do caso, segundo a polícia, está foragida. Ela teria envenenado ele colocando medicamentos no brigadeiro.
Os investigadores suspeitam que ele tenha sido assassinado após comer um brigadeiro envenenado já que carregava no elevador na última vez em que foi visto, em 17 de maio.
A polícia também apurou que Júlia, 9 dias antes da última imagem de Luiz vivo, foi até uma farmácia e pediu medicamento de uso controlado.
O empresário
O empresário foi encontrado em avançado estado de decomposição, no apartamento onde morava no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio, no dia 20 de maio. Após vizinhos repararem um odor forte.
Ele estaria em um sofá da sala, ao lado de cartelas de morfina, com dois ventiladores ligados, um no teto e outro no chão, em direção à janela, que estava aberta.
O laudo da necrópsia não determinou a causa da morte, mas indicou que o perito identificou pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema digestivo.
Luiz teria sido visto pela última vez em 17 de maio, uma sexta-feira, na piscina do prédio. Depois, câmeras de segurança do elevador do prédio onde ele morava mostram ele subindo para o apartamento com a namorada, onde a mesma oferece uma cerveja a ele e os dois se beijam.
Mais pessoas envolvidas
De acordo com a investigação da policia, Suyany Breschak, que se apresentou como cigana, ajudou Júlia a planejar a morte de Luiz. Ela foi presa na noite de terça-feira ,28, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Segundo Suyany, ao longo dos anos Júlia teria contraído uma dívida de R$600 mil.
A cigana disse que Júlia ligou contando que o empresário estava morto e que precisou usar lençóis e cobertores para enrolar o corpo e ela teria ligado os ventiladores para minimizar o cheiro que estava no apartamento e lavou o local com água sanitária, pois até urubu estava aparecendo na janela.
Ainda de acordo com o depoimento de Suyany, Júlia teria admitido que colocou 50 comprimidos de um remédio para dor, moídos no brigadeirão e dado para o empresário comer. Ela teria consumido o doce, mas em um outro prato que estava sem a substância.
Um amigo de Suyane também foi preso após ser encontrado com o carro de Luiz, que chegou a apresentar um documento escrito à mão, afirmando ter sido assinado pela vítima, transferindo o bem.