A Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen/SP) registrou um recorde de mais de 40% no ano passado no número de pessoas que mudaram o gênero e o nome. A boa notícia é acompanhada pelo fato de estas pessoas não precisarem de procedimento juducial e cirurgia de redesignação sexual.
De acordo com a entidade, foram feitos 1.471 procedimentos de mudança de gênero em 2022, enquanto que em 2021 o número foi de 1.031, um aumento de 42,7¨%. Em relação a 2018, o aumento é de 92,3%, naquele ano foram realizados 765 procedimentos.
Do total de mudança de gênero, 48,7% mudaram para o sexo feminino e 45,% para o masculino. 6,1% realizaram a alteração de gênero sem alterar o nome.
A presidente da Arpen/SP, Daniela Silva Mroz, disse que os números representam a conquista da comunidade LGBTQIA+.
“Os Cartórios de Registro Civil estão presente em diversos momentos da vida do cidadão: no nascimento, casamento e óbito. E poder também participar dessa ocasião tão importante para um indivíduo, quando ele consegue inserir no registro civil o sexo com o qual se identifica, é uma oportunidade incrível para todos os oficiais de cartório, traduzindo-se também em uma enorme conquista para a sociedade, principalmente à comunidade LGBTQIAP+”.