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Operação da PF prende terroristas que atacaram sede dos três poderes

Participantes, financiadores e quem se omitiu na ocasião são os alvos da investigação

A Polícia Federal (PF) realiza a sexta fase da operação Lesa Pátria, na manhã desta terça-feira, 14, para identificar os participantes e financiadores dos atos terroristas cometidos no dia 8 de janeiro, em Brasília, contra o Palácio do Planalto, Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

No dia, ambas as sedes dos Três Poderes acabaram sendo invadidas por extremistas, nos quais danificaram severamente os bens e móveis das instituições. Agora, a Polícia Federal busca identificar e prender os participantes dos atos.

A Operação Lesa Pátria está tendo atualizações constantes quanto ao número de mandados judiciais expedidos, pessoas detidas e também foragidas. Os crimes investigados, são, geralmente, de dano qualificado, golpe de Estado, incitação ao crime, deterioração, crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Operação Lesa Pátria

Na primeira fase da Operação Lesa Pátria, em 20 de janeiro, a Policia Federal prendeu os bolsonaristas Renan da Silva Sena; Ramiro Alves da Rocha; Soraia Baccioci; Randolfo Antonio Dias; e também uma quinta pessoa, mas que não teve a identidade divulgada.

Na segunda etapa da operação, no último dia 23, os polícias acabaram prendendo, na cidade de Uberlândia (MG), um extremista que aparece em vários vídeos destruindo um relógio histórico trazido ao Brasil no ano de 1808, no qual estava no Palácio do Planalto.

Já na terceira fase da Operação, dois extremistas acabaram sendo presos em Minas Gerais; um em Santa Catarina; um no Paraná; e um outro no Espírito Santo. Entre os presos do dia 27 de janeiro, estavam Marcelo Eberle Motta e Eduardo Antunes Barcelos.

A quarta etapa, a Polícia Federal acabou prendendo em Rio Verde (GO) Lucimário Benedito Camargo, com o apelido de Mário Furacão, no qual era empresário e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município. O segundo preso foi o ex-candidato a deputado estadual de Rondônia William Ferreira da Silva, conhecido como “Homem do Tempo”.

Na última fase, a mais recente, a corporação teve policiais militares do Distrito Federal como alvo da Operação. As equipes da PF acabaram cumprindo três mandados de prisão temporária e um de prisão preventiva, além de seis de busca e apreensão dos envolvidos.

Entre os alvos, estavam: coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF); o major Flávio Silvestre de Alencar, investigado por liberar o acesso dos extremistas ao STF; o tenente Rafael Pereira Martins e o capitão Josiel Pereira César, ajudante de ordens do comando-geral da PMDF.

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