Durante uma crise, a criança de 10 anos diagnostica com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ele também tem hipersensibilidade auditiva. O aluno ficou isolado durante uma crise em uma sala de aula, junto de um professor e um educador, por determinação da diretora da Escola Classe 111 Sul, em Brasília.
Os servidores das escola alegaram que essa determinação da diretora de colocar o menino na sala foi para que ele não fosse visto, para "não prejudicar a imagem da escola". O caso ocorreu no terceiro dia de gestão da diretora. O pai do menino formalizou uma denúncia de negligência.
O pai relata que forçando o menino para entrar na sala agravou sua crise e o deixou agressivo, ele conta que ao chegar na escola a criança estava deitado no chão. E disse que a diretora afirmou que em casos de crise as crianças devem ser retiradas na frente da escola, para que os vizinhos não filmem.
Uma das professoras em anonimato relatou que a diretora removeu uma professora que tinha experiência com crianças especiais e um educador que a criança tinha um vínculo afetivo, “Ela está fazendo tudo isso porque não quer que o menino fique na escola”, disse a professora.
O pai protocolou denúncias no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), na Ouvidoria da Secretaria de Educação do DF e na Corregedoria-Geral do DF. E no dia 12 de julho foi assinada uma ata pedindo a mudança da atual diretoria.