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(Foto: Divulgação/PF)
Pai e filho foram presos na última quinta-feira, 1º de fevereiro, como os principais suspeitos de invadirem sistemas federais e tentar vender dados de autoridades, entre elas do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso.
Os dois foram presos durante as investigações da operação I-Fraude, a qual foi deflagrada na última quarta-feira, 31, pela Polícia Federal (PF). Os mandados de prisão contra a dupla foram expedidos pela 12ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal e foram cumpridos em Campinas(SP) e Caruaru (PE). Além da prisão preventiva de pai e filho pelo, a Justiça determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 4 Mi das contas dos investigados.
A PF encontrou com os investigados dados de várias autoridades e pessoas conhecidas publicamente. De acordo com a polícia, a dupla já havia traçado planos de mensalidades, e acordo com o número de consultas feitas. A PF identificou que no painel de consulta dos investigados havia mais de 10 mil assinantes e que a média de consultas mensais chegava a 10 milhões.
Integrantes das de facções e das forças de segurança consultaram a dupla
Durante as investigações a polícia conseguiu identificar integrantes de facções crimionsas e das forças de segurança. Os integrantes das forças de segurança chegavam a oferecer o serviço de forma gratuita, porém, eles precisavam enviar documentos para comprovar a função, e deste modo, os investigados conseguiram acesso a milhares de servidores da segurança publica e também os forneciam para os interessados em adquirir os dados.
Os investigados podem pegar até 23 anos de prisão pelos crimes de invasão de dispositivo informático, lavagem de dinheiro, bens ou valores e organização criminosa. As investigações continuam e os dois presos podem responder por outros crimes, caso comprovado o envolvimento da dupla, o que poderá ampliar a pena deles em caso de condenação.
