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PM reformado que atirou contra estudante no Rio é denunciado por tentativa de homicídio

Ministério Público apresenta denúncia após novos elementos na investigação

Imagem ilustrativa da imagem PM reformado que atirou contra estudante no Rio é denunciado por tentativa de homicídio

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o policial militar reformado Carlos Alberto de Jesus, de 61 anos, por tentativa de homicídio contra o estudante universitário Igor Melo de Carvalho e o motociclista Thiago Marques Gonçalves. O caso ocorreu na Penha, zona norte da cidade, e a denúncia foi apresentada pela 2ª Promotoria de Investigação Penal Territorial Penha e Irajá. O MPRJ também solicitou a prisão preventiva do ex-PM.

A esposa de Carlos Alberto, Josilene da Silva Souza, que acusou os dois homens de roubo, foi denunciada por falso testemunho. A defesa do casal não foi localizada pela reportagem.

O incidente aconteceu na madrugada do dia 24 de fevereiro deste ano. Segundo a Promotoria, o policial reformado atirou contra Igor e Thiago, que trafegavam de motocicleta pela rua Irani, na Penha. O ex-PM acreditava que os dois haviam roubado o celular de Josilene e, sem realizar qualquer abordagem prévia, disparou contra a motocicleta. Igor foi baleado e perdeu um rim.

Após os disparos, Igor e Thiago foram presos em flagrante sob suspeita de roubo, com base no depoimento de Josilene, que afirmou à polícia que um dos jovens teria tentado sacar uma arma antes dos tiros. No entanto, imagens de câmeras de segurança e protestos de familiares levaram a uma reviravolta no caso. Os vídeos mostraram que Igor estava trabalhando no momento do suposto assalto. Em 8 de março, a Promotoria arquivou a acusação contra os dois, solicitando a libertação das vítimas na audiência de custódia.

A investigação da Polícia Civil concluiu que Josilene, na verdade, havia sido vítima de um roubo cometido por outros criminosos. A acusação contra Igor e Thiago foi considerada infundada. O caso está sob a responsabilidade da 22ª Delegacia de Polícia (Penha).

Além disso, a Corregedoria da Polícia Militar investiga a conduta de Carlos Alberto, que, ao ser informado sobre o roubo, optou por não acionar o 190 e decidiu agir por conta própria.

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