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O advogado Nelson Wilians, representante das filhas do apresentador Gugu Liberato, Marina e Sofia Liberato, voltou a se pronunciar publicamente sobre o caso envolvendo Ricardo Rocha. O homem, que já teve sua alegação de filiação refutada após exames de DNA, solicitou agora a exumação do corpo do apresentador, sob a alegação de inconsistências na investigação.
Anteriormente, testes genéticos realizados com a mãe e dois irmãos de Gugu comprovaram a inexistência de vínculo biológico entre Ricardo Rocha e o comunicador. No entanto, a defesa do requerente argumenta que Maria do Céu, mãe de Gugu, não seria sua genitora biológica, hipótese que justificaria um resultado errôneo nos exames de DNA já realizados.
Diante da nova investida judicial, o advogado Nelson Wilians repudiou publicamente a ação e classificou a tese como infundada. “Essa tese infundada apenas visa tumultuar o processo e não será tolerada. A insistência nesse argumento sem embasamento jurídico configura um ato de má-fé, e qualquer nova tentativa nesse sentido será firmemente combatida”, declarou.
Wilians também ressaltou que Ricardo Rocha poderá ser responsabilizado legalmente caso sua conduta cause prejuízos à família do apresentador. Ele reforçou que os exames já realizados, conduzidos por laboratórios reconhecidos, descartaram qualquer laço genético entre Rocha e Gugu, o que, segundo ele, inviabiliza novas contestações.
Justiça reabre caso, e suposto filho de Gugu pede exumação
Na quarta-feira (12), a Justiça autorizou a reabertura do caso após a defesa de Ricardo Rocha apresentar novos argumentos. Segundo os advogados, Gugu não seria filho biológico de Maria do Céu, mas sim de seu tio Augusto, irmão da matriarca da família.
A argumentação jurídica se baseia em documentos que sugerem que Maria do Céu teria registrado Gugu como seu filho, mesmo sem laços biológicos diretos. Caso essa tese seja comprovada, os advogados alegam que o exame de DNA realizado anteriormente teria apresentado um resultado equivocado.
Para embasar a solicitação de exumação do corpo de Gugu, a defesa de Ricardo Rocha apresentou um laudo pericial elaborado por um especialista em genética. O documento indicaria que Rocha tem mais de 90% de compatibilidade genética com a família de Gugu, o que poderia ser interpretado como um grau de parentesco significativo.
Além disso, a defesa anexou dados de um site de genealogia que apontariam semelhanças entre a ancestralidade de Ricardo Rocha e a da família do irmão de Maria do Céu. Segundo o documento, ambos teriam raízes em Bragança, Portugal, o que reforçaria a tese apresentada.
Atualmente, a Justiça solicitou um posicionamento formal da família de Gugu antes de tomar qualquer decisão sobre o pedido de exumação.
Morte de Gugu Liberato
O apresentador Gugu Liberato faleceu em novembro de 2019, aos 60 anos, nos Estados Unidos. Ele sofreu um acidente doméstico ao cair de uma altura de aproximadamente quatro metros enquanto realizava um reparo no sótão de sua residência na Flórida. O impacto causou uma grave lesão neurológica, resultando em morte encefálica.
