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Polícia conclui que policial e mãe dele foram envenenados

advogada teve um relacionamento com o filho/neto das vítimas, por um mês e meio

Amanda Mortoza, advogada é suspeita de ter matado policial e idosa envenenados em Goiânia. Amanda Mortoza, advogada é suspeita de ter matado policial e idosa envenenados em Goiânia.

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), já possui elementos suficientes para concluir que o policial Leonardo Alves Ferreira, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86, foram mortos por envenenamento, no último domingo (17).

A principal suspeita do duplo homicídio é Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, advogada, ex-nora do falecido, que trabalhava na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA). As mortes ocorreram depois que a investigada levou alimentos para que a família tomasse café da manhã.

A Polícia Civil conseguiu esclarecer que a advogada teve um relacionamento com o filho/neto das vítimas, por um mês e meio. A mulher teria ficado insatisfeita com o fim do relacionamento, chegando a criar perfis falsos para ameaçar de morte o ex-namorado e a família dele.

Conforme relatado pelo delegado responsável, em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (21), no dia do crime, a investigada passou no mercado, comprou o lanche para a família, retornou ao hotel onde estava hospedada e depois seguiu para o endereço onde o ex-sogro morava com os pais. Ela permaneceu na casa da família por cerca de três horas e, depois, seguiu para a cidade onde mora, Itumbiara.

No meio do caminho, a suspeita chegou a receber mensagens do ex-sogro, alegando que estava passando muito mal, assim como a mãe dele. De acordo com as investigações, o homem queria alertar a ex-nora sobre os sintomas que ele e a mãe sentiam após o café da manhã, uma vez que ele acreditava que a investigada estaria grávida, versão que ela sustentava entre a família do ex-namorada. Exames, no entanto, já descartaram a gravidez da principal suspeita.

A polícia já esclareceu também que a investigada possui passagens em outros estados, incluindo falsa gravidez, com objetivo de enganar ex-companheiros. Ela também configura como parte em inquéritos sobre pornografia infantil, exercício ilegal de profissão e estelionato. As investigações continuam para esclarecer todos os pontos da prática criminosa, incluindo o produto utilizado para envenenar as vítimas.

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