Home / Brasil

BRASIL

Polícia pede mais tempo para investigar Pablo Marçal por suspeita de tentativa de homicídio privilegiado

Na época, Marçal atuava como coach e cobrava R$ 3 mil pelo treinamento na montanha, mas negou responsabilidade sobre o incidente

Imagem ilustrativa da imagem Polícia pede mais tempo para investigar Pablo Marçal por suspeita de tentativa de homicídio privilegiado

A Polícia Civil de Piquete, interior de São Paulo, solicitou uma extensão de 90 dias para concluir as investigações envolvendo Pablo Marçal (PRTB), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, suspeito de liderar um grupo de 32 pessoas numa escalada ao Pico dos Marins em janeiro de 2022 em condições inadequadas. A pena pode variar de 6 a 20 anos de reclusão, mas é reduzida de um sexto a um terço, de acordo com o Código Penal Brasileiro.

O pedido de prorrogação foi feito pelo Delegado Adilson Antônio dos Santos, que mencionou a necessidade de realizar diligências adicionais para o inquérito. Segundo o documento enviado na quinta-feira, dia 11, ele afirmou: "Considerando que o prazo de permanência em cartório encontra-se esgotado e que ainda são necessárias diligências imprescindíveis para concluir as investigações." No entanto, o Ministério Público concedeu um aval para estender o prazo, porém por apenas 30 dias.

A região do Vale do Paraíba é famosa pelo turismo de montanha onde fica o Pico dos Marins que por sua vez, é uma das montanhas mais emblemáticas da região. Localizado no município de Piquete, São Paulo, possui aproximadamente 2420 metros de altitude.

Apesar de sua beleza cênica e desafio natural, a escalada ao Pico dos Marins pode apresentar condições difíceis, especialmente durante períodos de clima adverso, o que exige cuidado e preparação adequada por parte dos aventureiros.

Durante a escalada em condições adversas e sem equipamentos adequados, diversos membros do grupo liderado por Marçal enfrentaram problemas de saúde, resultando em um resgate pelo Corpo de Bombeiros (CBMSP).

Na época, Marçal atuava como coach e cobrava R$ 3 mil pelo treinamento na montanha, mas negou responsabilidade sobre o incidente. Ele é investigado por tentativa de homicídio privilegiado, argumentando ter agido sob forte emoção durante o ocorrido.

Um primeiro inquérito concluído em dezembro de 2022 não conseguiu determinar a responsabilidade de Marçal, sendo criticado pelo Ministério Público de São Paulo por sua prematuridade e falta de eficácia. Desde então, Marçal está judicialmente proibido de participar de atividades em montanhas ou locais semelhantes sem autorização prévia da Polícia Militar.

Recentemente, em maio deste ano, Marçal é suspeito de organizar um reality show que gerou acusações de maus-tratos por um dos participantes, no entanto o pré-candidato nega, dizendo que era apenas o apresentador e que não organizou o reality. Ainda assim, a juíza da Comarca de Piquete solicitou um boletim de ocorrência do incidente para apurar o caso, e se houve violação da proibição imposta anteriormente.

Leia também:

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias