Programa Minha Casa, Minha Vida amplia inclusão social
Redação DM
Publicado em 23 de abril de 2025 às 12:56 | Atualizado há 4 horas
O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) passa a ter um foco social ainda mais acentuado com a nova determinação de destinar 3% das moradias subsidiadas a pessoas em situação de rua. A medida, anunciada pelo ministro das Cidades, Jader Filho, visa não apenas fornecer habitação, mas também garantir suporte à reintegração dessas pessoas na sociedade.
Essa iniciativa representa uma tentativa significativa de mitigar a grave questão da falta de moradia no Brasil, que afeta milhões de cidadãos. Com a expectativa de que cerca de 1 mil unidades habitacionais sejam disponibilizadas, o primeiro passo será direcionado a 38 municípios identificados com alta concentração de pessoas sem moradia, conforme os dados do Cadastro Único.
Critérios de seleção
A portaria interministerial que regulamenta essa ação foi assinada recentemente e estabelece critérios rigorosos para a seleção dos beneficiários. Entre os grupos prioritários estão famílias com crianças, mulheres, pessoas trans, grávidas e idosos, refletindo uma abordagem inclusiva e sensível às necessidades específicas de cada grupo.
Acompanhamento social
Além da doação das casas, o governo se compromete a oferecer acompanhamento para garantir que essas famílias consigam se estabelecer de forma estável. O ministro ressaltou a importância de integrar as famílias ao mercado de trabalho e proporcionar acesso a serviços essenciais, como educação e saúde, para facilitar a reintegração social.
O MCMV, que já é responsável por mais de 50% dos lançamentos imobiliários no Brasil, agora se posiciona também como um vetor de mudança social, buscando reduzir a desigualdade e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos mais vulneráveis. A iniciativa é um reflexo das novas metas do governo, que visa expandir ainda mais o acesso à habitação para a população de baixa renda.