A psicóloga. de 31 anos, que deu entrada em um hospital de Campinas no início do mês com um bebê morto dentro de uma mala, teve a liberdade provisória concedida nesta terça-feira, 12, pela Justiça.
De acordo com as informações a mulher recebeu alta no dia seis de dezembro, e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Segundo os dados divulgados, a polícia investiga o incidente como um aborto que a mulher teria cometido, e até mesmo um que foi feito sem o consentimento da própria, e ocultação de cadáver.
A defesa da mulher afirmou que a decisão foi técnica. O juiz Hélio Villaça Furukawa, da 2ª Vara Criminal de Itu, afirmou que é preciso uma apuração maior para que se chegue a uma conclusão do que aconteceu de fato.
Com a decisão a psicóloga tem que comparecer em juízo em a cada dois meses, e tenha o endereço atualizado e nem deixe o município.
O delegado que investiga o caso informou que o namorado da psicóloga tinha conhecimento da gravidez, e que ela havia escondido a gravidez dos pais. Além disso, a informação repassada pela psicóloga foi de que a criança teria nascido no dia 2 de dezembro, mas segundo as investigações, o recém-nascido nasceu entre os dias 30 de novembro e o dia 1º do presente mês.
O caso é investigado e a polícia tenta entender o que de fato ocorreu para que a psicóloga tenha chegado na unidade de saúde com o bebê morto dentro de uma mala.