Home / Brasil

BRASIL

STF mantém decisão sobre câmeras corporais para policias militares de SP

Barroso reafirma obrigatoriedade de gravação ininterrupta

Imagem ilustrativa da imagem STF mantém decisão sobre câmeras corporais para policias militares de SP

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, se reuniu com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e autoridades policiais para conhecer o novo modelo de câmeras corporais proposto pelo governo paulista para os policiais militares do estado.

Após o encontro, Barroso falou com a imprensa e relatou que assistiu a uma apresentação feita pelo Comandante Geral da Polícia Militar, Cássio Araújo de Freitas. De acordo com o ministro, o conteúdo da exposição abordou os detalhes do novo modelo de câmeras e destacou os desafios relacionados aos custos de armazenamento das imagens gravadas pelos dispositivos.

O assunto também foi levantado pelo governo estadual, que recorreu da decisão de Barroso que determinava a obrigatoriedade das câmeras corporais registrarem as imagens de forma ininterrupta em operações de "grande envergadura", voltadas à restauração da ordem pública, e em ações que envolvam entradas em comunidades vulneráveis ou que sejam realizadas para responder a ataques contra policiais militares.

Apesar do recurso, Barroso reiterou que o novo modelo continuará com as gravações ininterruptas. Segundo informações repassadas pelo governo do estado, a principal inovação será o acréscimo de 90 segundos antes do acionamento das câmeras, período que também será armazenado. No entanto, o novo modelo não prevê o armazenamento de 100% das imagens gravadas, mas apenas aquelas relacionadas a operações específicas.

Entenda o caso

Em dezembro de 2024, o presidente do STF determinou que as câmeras corporais com gravação ininterrupta se tornassem obrigatórias para os policiais militares de São Paulo. A decisão impôs que as câmeras fossem utilizadas em operações de "grande envergadura" para restauração da ordem pública, além de ações que envolvessem entradas em comunidades vulneráveis ou a resposta a ataques contra PMs.

A medida foi adotada após um pedido da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, que solicitou ao STF uma definição clara sobre as situações em que o acionamento das câmeras seria obrigatório.

Leia também:

Banner DM
Banner

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias