O Brasil registrou 836 casos confirmados ou prováveis de mpox, a antiga varíola dos macacos, desde o início de 2024, segundo o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira, 27. Desse total, 427 registros (51,5%) foram no Estado de São Paulo — 112 a mais do que o registrado de janeiro a julho.
Depois de São Paulo, as unidades federativas com mais casos foram: Rio de Janeiro (194), Minas Gerais (50) e Bahia (35). Não foram registrados casos confirmados ou prováveis em seis estados (Roraima, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí e Mato Grosso).
No dia 14, a mpox foi reclassificada como emergência internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS) devido a casos confirmados entre crianças e adultos em mais de dez países.
O Ministério anunciou que forneceu relatórios à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), afiliada à Organização Mundial da Saúde, e ministrou treinamento a agentes e parceiros do Sistema Nacional de Defesa e Proteção Civil. Até o momento, em 2024, não há registros de mortes por mpox no Brasil e não há registros de um novo subtipo do vírus.
Em geral, a doença é transmitida por pessoas infectadas, principalmente por meio do contato sexual. A diferença de tempo entre o contato com o vírus e o início dos sintomas varia de três a dezesseis dias.
O perfil dos casos confirmados e prováveis continuou sendo do sexo masculino (95,2%) e entre 18 e 39 anos (72,1%). Nenhum caso foi registrado em gestantes e houve apenas um caso em paciente de 0 a 4 anos.