Um forte temporal no Rio Grande do Sul desde segunda-feira, 29, já resultou em 10 mortos e 21 desaparecidos, conforme informações da Defesa Civil. Mais de 100 municípios foram impactados pelos efeitos da chuva, que destruiu residências, pontes e causou quedas de árvores e encostas, deixando pessoas e animais isolados.
Na noite de terça-feira 30, o governo federal mobilizou dois helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB) para realizar sobrevoos nas áreas afetadas, especialmente em Santa Cruz do Sul, Sinimbu e Candelária, em busca de indivíduos em situação de isolamento.
O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), durante uma transmissão ao vivo na tarde de terça-feira, comparou o cenário atual das chuvas ao ocorrido em novembro do ano anterior, destacando que, até o momento, os danos se assemelham a situações anteriores, onde as consequências foram menos severas.
As previsões meteorológicas apontam para a entrada de uma nova frente fria no estado, aumentando a probabilidade de chuvas fortes, granizo, ventos intensos e descargas elétricas em praticamente todas as regiões. Marcelo Schneider, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), alerta para a possibilidade de microexplosões, um fenômeno localizado que pode causar danos significativos devido à sua intensidade concentrada e mudanças repentinas nas condições do vento.
Até o momento, os registros apontam para 10 mortes, com o maior número de ocorrências em Paverama, Pantano Grande, Itaara, Santa Maria, Segredo, Encantado, Salvador do Sul e Santa Cruz do Sul. Além disso, 21 pessoas estão desaparecidas, com as regiões mais afetadas sendo a Metropolitana de Porto Alegre, Vales, Central, Serra e Sul.