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Vereadora é presa suspeita de ser chefe de organização criminosa

Além da parlamentar, o marido dela e outras quatro pessoas suspeitas de integrarem o grupo criminoso também foram presos durante a operação

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Uma vereadora e o marido dela foram presos preventivamente, na última terça-feira, 23, em uma operação da Polícia Civil (PC) suspeitos de chefiarem uma organização criminosa que lavava dinheiro do tráfico de drogas.

A vereadora foi identificada como Aline dos Santos Macedo (PSC) da cidade de Cambira no Paraná. Além da parlamentar e o marido, outras quatro pessoas envolvidas no esquema foram presas, entre elas uma advogada e os indíviduos apontados como laranja do esquema.

De acordo com as informações divulgadas pela polícia, o esquema chegou a lavar R$ 20 Mi em oito anos. Além da prisão dos envolvidos no esquema, dois veículos, R$ 15 mil em espécie, nove celulares, uma arma, uma máquina de contar de dinheiro e uma de cartão foram apreendidos durante a ação policial.

Após a prisão da vereadora, o presidente da Câmara de Cambira, Rodrigo Rodrigues (MDB) afirmou em nota que ficou surpreso ao receber a informação da prisão da vereadora, e que a Câmara ainda não tinha sido notificada oficialmente sobre a prisão de Aline.

O esquema

O caso é investigado desde março do ano passado, após a polícia identificar que a organização usava vários metódos para lavar o dinheiro do tráfico de drogas. O delegado do caso, Ricardo Casanova, informou que os integrantes compravam estabelecimentos comerciais e que este era o principal meio para lavar o dinheiro.

Segundo o investigador o valor que entrava na conta dos laranjas não tinham a origem comprovada, e que a circulação era de milhões de reais, no entanto, eles declaravam ganhos de até R$ 30 mil por ano.

Os envolvidos vão responder por associação criminosa e lavagem de dinheiro, as penas pdoem chegar a mais de 10 anos de prisão. A polícia continua a investigação no intuito de identificar outros suspeitos de integrarem a organização liderada pela vereadora.

A defesa da paralmentar até o momento não se posicionou sobre o caso, e o espaço fica aberto para que eles possam se manifestar sobre o assunto.

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