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Zuckerberg defende aquisições em tribunal dos EUA

Redação DM

Publicado em 18 de abril de 2025 às 12:58 | Atualizado há 19 horas

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, voltou a ser ouvido em tribunal nesta quarta-feira (16), onde defendeu a aquisição do Instagram e do WhatsApp como ações estratégicas para o crescimento de sua empresa. Durante o terceiro dia de depoimento, Zuckerberg afirmou que sem o suporte do Facebook, o Instagram enfrentaria sérias dificuldades para se estabelecer como uma das principais plataformas sociais do mundo.

Defesa das aquisições

Em resposta às acusações da Federal Trade Commission (FTC), que argumenta que as compras foram feitas para eliminar a concorrência, Zuckerberg destacou que ambas as plataformas só conseguiram prosperar devido aos investimentos e inovações promovidos pela Meta. Segundo ele, o WhatsApp, apesar de seu potencial, carecia de ambição antes de ser absorvido pela empresa em 2014. “Nós não apenas compramos, mas também catapultamos essas aplicações a um novo nível”, afirmou o executivo.

A FTC considera que a Meta deve ser responsabilizada por ações que, segundo a agência, prejudicaram os consumidores ao limitar a concorrência no mercado das redes sociais. O tribunal deve decidir se a Meta será obrigada a vender suas aquisições, o que pode mudar o cenário da indústria digital.

Concorrência crescente

Zuckerberg também comentou sobre o aumento da concorrência, mencionando o TikTok como um desafio significativo. Ele reconheceu que o crescimento do Facebook e do Instagram desacelerou devido ao apelo dessa nova plataforma. Em resposta, a Meta lançou o recurso “Reels”, inspirado nos vídeos curtos do TikTok, na tentativa de recuperar sua participação de mercado.

À medida que o julgamento se desenrola, o futuro da Meta e de suas plataformas icônicas permanece incerto, refletindo a crescente pressão regulatória sobre gigantes da tecnologia. Com um cenário competitivo em constante mudança, Zuckerberg está determinado a mostrar que suas decisões empresariais foram benéficas não apenas para a Meta, mas também para os usuários de suas plataformas.

A expectativa é que o julgamento, que começou na segunda-feira (14), dure cerca de oito semanas, com implicações significativas para o setor tecnológico.


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