O inquérito que apura a morte do idoso Hipólito Pedro do Carmo, de 86 anos, e teve a casa roubada foi concluído na tarde da última segunda-feira (8/7) pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GARRA/DEIC). O suspeito do latrocínio (roubo seguido de morte) teve a prisão preventiva decretada e o mandado foi cumprido na tarde de ontem.
Conforme as investigações da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), o crime ocorreu no dia 2 de junho de 2019, na residência onde o idoso morava, situada na Rua Cariri, no Jardim Conquista, em Goiânia. A polícia firmou que o autor matou o idoso com golpes de um instrumento contundente na cabeça da vítima. Hipólito foi encontrado pelos parentes três dias após o crime e o corpo estava em estado de decomposição.
Segundo as informações divulgadas pela polícia, além de matar o idoso, o suspeito do crime levou da residência uma televisão, o aparelho celular da vítima, cerca de R$ 2 mil em espécia, cartões e documentos pessoais de Hipólito.
Ex-inquilino matou o idoso e roubo a casa da vítima
As investigações apontaram que o provável autor do latrocínio é um ex-inquilino da vítima. Conforme levantado pela polícia, o suspeito praticou o crime em busca de recursos financeiros para fugir da polícia, pois dois dias antes o ex-inquilino da vítima teria tentado abusar sexualmente de sua companheira e rompeu a tornozeleira eletrônica que usava.
O suspeito do crime foi identificado com Áureo dos Santos e o mesmo foi preso em Caldas Novas, no momento que gastava o dinheiro conseguido após matar e roubar a casa do idoso. De acordo com a polícia, Áureo confessou ser o autor do delito e em depoimento afirmou que matou Hipólito com as próprias mãos batendo a cabeça da vítima contra a parede.
A polícia afirmou que Áureo por ser ex-inquilino da vítima tinha conhecimento de onde o idoso guardava o dinheiro e esse foi a fator determinante para escolha do alvo. O suspeito do crime tem uma ficha criminal extensa, com passagens por estupro e feminicídio contra uma ex-companheira. No dia do crime o autor estava no regime semiaberto e era monitorado através da tornozeleira eletrônica. Além da prisão do suspeito, a polícia conseguiu encontrar a televisão roubada da casa do idoso, que o suspeito escondeu na casa de uma outra ex-companheira.