Durante depoimento na noite do último domingo (14/07), a mulher que empurrou o padre Marcelo Rossi durante uma missa na Canção Nova em Cachoeira Paulista, em São Paulo, disse que não tinha intenção de provocar a queda do sacerdote, apenas queria se aproximar para conversar. Apesar do incidente, o padre não quis registrar Boletim de Ocorrência contra a mulher.
Para a polícia, a mulher informou que se assustou com seguranças correndo atrás dela e, por isso, acabou empurrando o sacerdote. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Daniel Castro, o depoimento dela descreve algo oposto ao que é visto nas imagens do vídeo divulgado nas redes sociais.
Castro relata ainda que as declarações que a mulher deu são confusas. Ela, que não teve a identidade divulgada pela polícia, disse que sofre de transtorno bipolar e faz tratamento psiquiátrico. O pároco não quis não registrou Boletim de Ocorrência contra a mulher, por isso o caso deve ser arquivado.
Natural do Rio de Janeiro, ela foi à missa no interior de São Paulo em uma excursão da igreja em que participa, junto ela estava o filho de três anos. Durante o tempo em que a mulher prestou esclarecimentos na delegacia a criança ficou sob a responsabilidade de um agente do Conselho Tutelar. Após deixar a delegacia, a agressora também foi encaminhada para o local onde o filho estava para passar a noite.
Depois do Susto
Em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta segunda-feira (15/07), o padre Marcelo Rossi disse ser "um milagre" não ter se ferido gravemente após uma mulher empurrá-lo do alto de um palco no qual celebrava uma missa.
O sacerdote disse na transmissão que ficou com a perna muito machucada, mas não bateu a cabeça nem lesionou a coluna. Ele atribuiu graças a Deus. "Hoje eu fiz um B.O. Padre, que B.O.? Bíblia e oração. Se alguém fizer calúnia contra você, faça o maior B.O: Bíblia e oração. Esse é o melhor boletim de ocorrência", finalizou o pároco.