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Filha denúncia e pai com 33 passagens é preso suspeito de abuso sexual, em Goiânia

Um homem, de 34 anos, com 33 passagens pela polícia foi preso na madrugada desta sexta-feira (12/7) após uma das filhas denunciá-lo por abuso sexual e agressão contra as adolescentes e a esposa, no bairro Santo Hilário, em Goiânia.

O DM Online entrou em contato com a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) que repassou os detalhes da ocorrência relatados no Registro de Atendimento Integrado (RAI) das forças policiais de Goiás.

Conforme o RAI, uma viatura da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) passava pela Avenida Hilário Sebastião de Figueiredo, no momento que avistou uma menina com uma mochila. De acordo com a polícia, a viatura foi abordada pela adolescente que relatou aos policiais que não aguentava mais as agressões do pai contra a mãe e os abusos dos quais era vítima.

De acordo com o relato da adolescente, o pai além de agredir ela a irmã e a mãe, abusava sexualmente delas, mostrava o órgão genital, além de passar a mão em suas partes íntimas.

Mãe tentou impedir a filha de denunciar o marido por abuso sexual

Enquanto conversava com os policiais, a mãe da menina chegou e tentou intimidar a filha, manando ela calar a boca, pois iria destruir a família ao relatar o fato aos policiais.

Diante das denúncias da criança, a equipe policial se dirigiu até a residência da família e tiveram a permissão da mãe das adolescentes para entrar na casa e procurar pelo pai das meninas. O suspeito dos abusos e agressões foi encontrado em um cômodo ao fundo da residência, e agrediu os policiais verbalmente durante a abordagem.

A polícia diante das denúncias feita por uma das meninas, ouviu a outra filha do casal, que contou a mesma história da irmã. O suspeito foi preso e encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), onde foi constatado que E.A.P é um velho conhecido da polícia com uma ficha criminal extensa com passagens por roubo, estelionato e pela Lei Maria da Penha.

Embora a ocorrência tenha sido registrada na Deam, o caso vai ser investigado pela Delegacia Estadual de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

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