As investigações sobre a morte de Eduardo Cruvinel de Oliveira Junior, de 40 anos, que foi encontrado morto dentro da residência onde morava, na rua PH 7, no setor Solange Parque em Goiânia, foram concluídas pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra/Deic). Durante as investigações a polícia constatou que a vítima era homossexual e criou um perfil falso em um aplicativo de encontros e combinou de se encontrar com o suspeito do crime.
Conforme apurado pela polícia, Eduardo criou um perfil falso em um aplicativo de relacionamentos, e colocou a foto de uma mulher para atrair parceiros. Por meio do app e do pefil fake, ou seja, falso Eduardo conheceu o suspeito Werlon Pablo Dias Fogaça.
Os dois então começaram a conversar pelo aplicativo e combinaram de fazer uma festa na casa de Eduardo. No dia da festa, os dois ao chegarem a casa da vítima ficaram esperando a chegada da mulher do perfil fake e começaram a ingerir bebidas alcoólicas. Conforme apurado pela polícia, após algum tempo, Eduardo tentou se aproximar de Werlon e convencê-lo a ter relações sexuais.
Vítima foi morta após tentar convencer suspeito com quem marcou encontro por aplicativo de manter relações sexuais
O suspeito irritado com a atitude de Eduardo, o agrediu com uma jarra de vidro até conseguir derrubá-lo no chão. Werlon aproveitou que a vítima estava caída e com garrafas e cadeiras continuou as agressões até Eduardo perder a consciência. Nesse momento o suspeito, aproveitou e pegou uma garrafa quebrada com a qual cortou o pescoço de Eduardo e colocou uma esponja na boca da vítima para abafar os sons agonizantes emitidos pela vítima.
Conforme as investigações da polícia, Werlon tentou destruir as provas para atrapalhar os levantamentos sobre as causas da morte da vítima e levou pertences da casa de Eduardo. Entre os objetos levados da residência pelo suspeito estão um celular, uma televisão, utensílios domésticos. Segundo a polícia, para levar os pertences da vítima, Werlon contou com a ajuda da irmã e de um amigo para fugir.
A polícia afirmou que os objetos roubados da casa da vítima foram levados para a casa da mãe de Werlon e na residência os produtos foram queimados. Conforme divulgado pela polícia, Werlon foi preso no dia 14 de Julho e confessou ser o autor do crime. Werlon vai ser indiciado pelos crimes de homicídio doloso qualificado, por meio insidioso ou cruel e motivo fútil, com furto qualificado.