Uma mulher de 32 anos é investigada pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) suspeita de tentar matar a filha recém-nascida, após o nascimento da criança, na Vila Jaraguá, em Goiânia.
O DM Online conversou com a delegada responsável pelo caso Caroline Borges Braga que deu mais detalhes sobre a ocorrência. "Nós fomos informados sobre o caso através do Conselho Tutelar que acompanha a criança. Na última terça-feira (16) a mulher teve o parto dentro do banheiro da casa em que ela mora", conta a delegada.
Conforme Caroline Borges na ocasião após o nascimento da criança, que é uma menina, a mãe da recém-nascida arrastou a bebê e depois tentou asfixiá-la, porém ela não conseguiu e levou a criança para Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Jaraguá, em Goiânia.
"A mãe da criança após não conseguir matar a menina, por alegar estar sem forças, levou a recém nascida para a maternidade e alegou que a bebê havia caído. Entretanto a equipe médica ao perceber que as lesões da recém-nascida não condiziam com queda, acionaram o Conselho Tutelar (CT) para acompanhar o caso", explica a delegada.
Em conversa com o conselheiro, mãe alegou que não queria a filha, pois o pai da criança é casado e não iria assumir a menina
De acordo com a delegada em uma conversa informou, pois a mãe da criança ainda não foi ouvida formalmente, na conversa que a mulher teve com o conselheiro ela alegou que a gravidez foi indesejada, pois sabia que o pai da criança não iria assumir a filha, em virtude do pai da menina ser casado.
Caroline Borges afirmou que a criança segue internada em estado grave e que busca uma vaga para a recém-nascida no Hospital de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lages de Siqueira (Hugol). A mãe da criança também segue internada na maternidade e vai ser ouvida oficialmente pela polícia a qualquer momento.