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3º suspeito de participar de grupo que vendia gado, mas não entregava, é preso em Goiânia

A Polícia Civil do Estado de Goiás prendeu na última terça-feira (20/8) um homem de 44 anos suspeito de ser o 3º membro de um grupo que vendia gado, mas que não entregava os animais, em Goiânia.

A corporação informou ainda que existe outros dois envolvidos, um é líder religioso e já estava preso e outro é uma corretora de imóveis, que está em Londres e segue sendo procurada.

Além disso, a polícia acredita que o trio tenha causado prejuízos de até R$ 1,5 milhão às vítimas e o homem preso na última terça deve responder por associação criminosa. De acordo com o delegado Carlos Caetano, responsável pelo caso, o suspeito estava em Nova Crixás, Região Noroeste de Goiás. Até o momento, o suspeito não havia apresentado advogado.

A polícia disse também que as investigações constataram que o homem detido se passava pelo caseiro de uma fazenda que seria da também investigada Neire Monteiro, de 37 anos , uma corretora de imóveis que vive uma vida de luxo em Londres.

O delegado Caetano disse ainda que o 3º membro detido aparece marcando o cado como se fosse mesmo para ser enviado às vítimas. Além disso, Caetano afirmou ainda que existem conversas entre ele e os outros membros da quadrilha sobre as orientações em relação aos golpes.

Já o líder religioso, Helder Divino Ferreira de Araújo, de 45 anos, foi detido em julho, suspeito de ser o líder do grupo. A defesa Helder relatou que o cliente é inocente e também foi vítima de um golpe.

Envolvimento da Interpol no esquema de venda de gado

Caetano relatou que entrou com um pedido para que o nome de Neire seja incluído na lista de procurados da Interpol, já que ela tem mandado de prisão em aberto, sendo considerada foragida e morando em Londres.

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