Nesta terça-feira (20), o Ministério da Saúde anunciou que o Brasil tem 1.845 casos de sarampo, espalhados por 11 estados do país, confirmados até 18 de agosto. Destes casos, só em São Paulo foram confirmados 1.662 pessoas com sarampo.
Só nos últimos três meses, foram confirmados 1.680 casos. A recomendação é que os bebês entre seis meses e menos de ano devem tomar uma "dose extra" da vacina como prevenção da doença.
Desde o dia 14, quando ocorreu o último balanço de 1.388 casos confirmados, houve um crescimento de 32% no total de pessoas afetadas pela doença.
Ao todo, 88 cidades de 11 estados tiveram ocorrências da doença. O Ministério da Saúde cita os estados de São Paulo, Rio, Pernambuco, Goiás, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Piauí como estados afetados.
O sarampo é uma doença extremamente contagiosa causada por um vírus do gênero Morbillivirus, da família Paramyxoviridae. A transmissão pode ocorrer por meio da fala, tosse e/ou espirro.
Todas as crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias devem receber uma dose adicional, a chamada “dose zero”. A recomendação é para todo o país e essa dose não substitui ou elimina a necessidade de tomar as demais que integram o calendário nacional de vacinação.
Goiás tem o primeiro caso de sarampo
No dia 9 de agosto, em coletiva de imprensa no Paço Municipal de Goiânia, a Superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim confirmou o primeiro caso com forte suspeita de sarampo em Goiânia.
O último caso de sarampo registrado em Goiânia foi em 1998 e nos dias atuais, não está em surto, mas outras capitais do país já são consideradas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Pará.
A vacina contra o sarampo sempre esteve disponível nas redes de saúde, mas agora, passará por uma intensificação. Os atendimentos prioritários serão para crianças de um a cinco anos, devido a chance de agravamento e pessoas de 15 a 29 anos, devido a baixa cobertura de vacinação da faixa etária.
*Com informações do G1