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Caso suspeito de sarampo é investigado em Goiânia

Na manhã de hoje, 9, em coletiva de imprensa no Paço Municipal de Goiânia, a Superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim confirmou o primeiro caso com forte suspeita de sarampo em Goiânia.

Confirmado em primeira instância, o caso passará por uma nova bateria de exames para uma reconfirmação daqui 15 dias. Outros seis casos suspeitos de sarampo foram descartados na capital goiana.

O último caso de sarampo registrado em Goiânia foi em 1998 e nos dias atuais, não está em surto, mas outras capitais do país já são consideradas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Pará.

A vacina contra o sarampo sempre esteve disponível nas redes de saúde, mas agora, passará por uma intensificação. Os atendimentos prioritários serão para crianças de um a cinco anos, devido a chance de agravamento e pessoas de 15 a 29 anos, devido a baixa cobertura de vacinação da faixa etária.

São considerados vacinados, as pessoas de um a 29 anos que já tenham tomado duas doses da vacina tríplice e/ou tetra viral e pessoas de 30 a 49 anos que já tenham tomado uma dose da vacina tríplice viral, não precisando serem vacinados novamente.

Todo caso suspeito deve ser noticiado pelo profissional da saúde, em no máximo 24h, todas as pessoas que tiveram contato com a pessoa devem ser vacinadas em, no máximo, 48h e o suspeito deve ser vacinado em até 72h após a notificação.

Segundo Flúvia, 1200 trabalhadores da área da saúde já foram vacinados nas redes púbicas e privadas. Para adultos com mais de 29 anos, uma outra possibilidade para a vacinação é o Mutirão da Prefeitura, onde são disponibilizados vários serviços, inclusive a vacina contra o sarampo para quem já tomou a primeira dose da vacina.

A Doença

O sarampo espalha pelo ar por gotículas respiratórias produzidas ao tossir ou espirrar. Os sintomas aparecem apenas de 10 a 14 dias após a exposição. Eles incluem tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas.

Não há tratamento para se livrar de uma infecção de sarampo estabelecida, mas antitérmicos vendidos sem prescrição médica ou vitamina A podem aliviar os sintomas.

As formas de propagação acontecem de mãe para bebê durante a gravidez, parto ou amamentação, por gotículas respiratórias no ar (tosse ou espirro), por saliva (beijos ou bebidas compartilhadas), por contato com a pele (apertos de mão ou abraços) ou por toque em uma superfície contaminada (cobertor ou maçaneta).

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