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Polícia investiga possível estupro de menor em Trindade

A polícia está investigando um possível caso de estupro de uma criança de 5 anos em Trindade, região metropolitana de Goiânia. O suspeito do crime é um motorista de van que transportava a menina para escola.

O caso começou a ser apurado quando a avó paterna levou a criança até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e os médicos constataram que a região íntima estava com edemas e vermelhidão.

Segundo a delegada responsável pela investigação do caso, Renata Vieira, os pais da criança são separados. A menina mora com o pai e a avó paterna, que percebeu os edemas na região íntima da menor enquanto dava banho na mesma. Isso ocorreu na semana passada quando a menina reclamou de dores na região.

Quando a avó se dirigiu junto com a menina para UPA, os médicos logo em seguida ao resultado do exame, acionaram o Conselho Tutelar e Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O Instituto Médico Legal (IML), não atestou lesão na criança.

Em depoimento à Renata, a criança contou que o "tio" da van tinha feito cócegas nela e pediu para ela que não contasse a ninguém, pois era segredo. Ela ainda disse que se senta no banco de trás e que o motorista coloca a mão para trás para realizar a ação.

Motorista suspeito do estupro nega as acusações

O motorista da van foi ouvido na delegacia hoje (22/8) e negou os fatos apresentados contra ele. O homem disse que transporta a menina de 5 anos há dois anos e que não possui problema com ela. Ele não está mais transportando outras crianças.

A delegada também ouviu outras crianças colegas de van da menina, que disseram haver brincadeiras feitas pelo "tio", as quais não gostavam, mas não contaram nada que continha conteúdo sexual. Uma das meninas se lembrava da vítima, a outra não.

Há dois laudos em posse da polícia, um médico e um psicológico. "Temos o laudo psicológico. Muito provavelmente há veracidade no depoimento da vítima" afirmou a delegada. O motorista segue solto e a polícia tem 30 dias para concluir o inquérito.

*Com informações do O Popular

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