No último sábado (17/8), a Polícia Militar de Goiás (PMGO) fechou uma casa que era utilizada para a realização de rinha de galo em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. Foi através de uma denúncia anônima que os policiais chegaram ao local e prenderam nove homens que estavam presentes no local.
Foram encontradas 52 aves enjauladas, com muitos ferimentos provenientes de combates. Quando a PM chegou na casa, tinha acabado de terminar uma das rinhas e logo em seguida, os homens foram presos. Dentro do ringue, estava um galo morto no canto e outro vivo, porém com muitos ferimentos devido a luta.
A Polícia Militar deslocou duas equipes para o local do crime, a Rua do Candelabro, Sítios Vale Das Brisas, em Senador Canedo. O aspirante Ramos da PM disse que a fachada da casa não levantava suspeitas. “Tem boa aparência, não dá para imaginar o que tinha nos fundos”, afirmou Ramos, presente na operação.
Galpão nos fundos da casa possuía até ringue para a rinha de galo
Havia um galpão nos fundos da residência, que abrigava dezenas de gaiolas e um ringue para rinha de galo. Pela contagem da PM, o local tinha espaço para armazenamento de mais de 100 aves, por possuir uma estrutura montada, com gaiolas espalhadas por todos os cantos.
Um ringue circular foi construído nos fundos para dar uma melhor visão para as pessoas que se sentavam ao redor para acompanhar o combate dos galos até a morte. Materiais com o intuito potencializar os ataques das aves, como esporas e biqueiras, também foram apreendidos.
A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) de Senador Canedo e a Polícia Civil também atuaram na ocorrência. Os nove homens presos na casa, foram encaminhados para a Central de Flagrantes e serão indiciados por praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos.
Um dos suspeitos é proprietário e mora na residência com a família, segundo informação da PM. Ele que era responsável por franquear a entrada de visitantes no imóvel. A pena prevista para esse tipo de crime varia de três meses a um ano de prisão e multa.
*Com informações do Mais Goiás